AUTOCONFIANÇA – Você e os Outros

Somos seres humanos diferentes com capacidades e habilidades individuais, isso significa que não faz sentido se comparar a outra pessoa, mesmo que essa pessoa esteja no mesmo ambiente ou profissão. Quando você começa a se comparar a outro, você tira o foco de você e isso pode vir a abalar sua autoconfiança. A autoconfiança contribui para uma boa imagem de si mesmo e de acordo com uma pesquisa feita na Flórida, Estados Unidos, jovens que tinham uma imagem positiva de si mesmos, quando adolescentes ou jovens, obtiveram salários maiores na meia-idade, ganhando mais de 45 mil dólares ao ano. Imagine só você ser bem-sucedido e bem remunerado no que você faz hoje, somente por ser uma pessoa autoconfiante? Imaginou? Essa é a força que temos e devemos usar sempre a nosso favor.

Podemos concluir, então, que as habilidades e práticas de outros que estavam na mesma profissão ou tinham a mesma função das pessoas que participaram da pesquisa citada, não precisaram ser comparadas, pois a autoconfiança foi o suficiente para se firmar com as suas próprias capacidades e habilidades e acreditar que podem fazer o que quiserem. Mas o que fazer para fortalecer a sua autoconfiança? Na verdade, existem várias maneiras de fazer isso e a primeira delas é a que eu considero fundamental para qualquer pessoa que queira se tornar autoconfiante: a fé em si mesmo, acreditar no seu potencial e, por fim, não permitir que as opiniões alheias interfiram no que você acredita sobre si.

Mas não dá para praticar autoconfiança sem antes conhecer seus benefícios e malefícios. Claro que minha intenção com este artigo é somente levar benefícios a você, porém quando conhecemos o lado ruim de algo que pretendemos fazer, nos habituamos a controlar os excessos e usar somente o necessário.

Veja quais os malefícios da autoconfiança:

– Ter crenças fantasiosas sobre si: quando se faz algo que, na realidade, não podemos: a autoconfiança excessiva nos torna um ser fora da realidade.

– Usar a autoconfiança como desculpa para não realizar projetos: quando se sente superior ao projeto e o recusa por achar que você é bom demais para realizá-lo.

– Sentir-se melhor que os outros: pensar que é melhor que os outros pode interferir negativamente na sua relação com outras pessoas.

– Diminuição da importância do trabalho dos outros: é muito bom ser importante em algo mas o seu valor acaba quando você acha que sua importância se sobrepõe aos outros.

– Os outros passam a vê-lo de uma maneira pejorativa: isso é consequência de todos os anteriores.

Enfim, vamos para a parte boa deste artigo, os BENEFÍCIOS da autoconfiança:

– Maior determinação;

– Melhores resultados;

– Melhor desempenho;

– Mais produtividade;

– Melhor capacidade de concentração e de memorização;

– Melhor comunicação com as outras pessoas;

– Mais autoestima para o dia a dia;

– Mais qualidade de vida e felicidade.

Agora que você já conhece os benefícios e malefícios da autoconfiança ,você está pronto para colocá-la em prática no seu dia a dia. Para finalizar este artigo, quero deixar uma  prática para você, descubra  se você tem o hábito de se comparar aos outros e/ou se importar com as opiniões alheias, verifique se esse hábito aparece com muita frequência em seu dia. Caso apareça, você terá que parar no momento que notá-lo e, por 5 minutos, dizer para você mesmo(a) a frase: “NÃO PRECISO ME COMPARAR, EU TENHO MINHAS HABILIDADES E SOU BOM(BOA) NO QUE ESTOU FAZENDO. NADA PODE ABALAR MINHA AUTOCONFIANÇA”. Continue o que está fazendo com a certeza que fará com êxito. Faça isso sempre quando notar que está se comparando a alguém ou ouve opiniões que te tragam sentimentos nada saudáveis para sua autoconfiança. Comece a cuidar da sua autoconfiança e não permita que esta seja abalada pelos outros. E antes de me despedir quero lhe convidar a deixar nos comentários deste artigo se você fez a prática proposta e como foi realizá-la, agradeço pela sua companhia e te espero no próximo artigo. Beijo no coração e até mais!

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Kellen Melo

Kellen Melo, Coach pela Sociedade Internacional do Mindset. Formada em Licenciatura Plena em Dança pela UFPA. Técnica em Cenografia e Figurino Cênico Pela Escola de Teatro e Dança da UFPA. Uma das idealizadoras do Projeto SolidariArtes. Começou a dançar aos 12 anos de idade num projeto social da prefeitura de Belém. Hoje estuda Lei da atração, Programação Neurolinguística, Marketing Digital e Dança esportiva. Atualmente Trabalha na área de Marketing Digital e é Atleta iniciante de Dança esportiva em cadeira de rodas (Parceira andante).

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